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Generalidades com Especificidade

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terça-feira, 29 de setembro de 2015

A Long Time Comin' - The Electric Flag - (Columbia 1968)




Depois que saiu da Butterfield Blues Band, Mike Bloomfield se uniu a dois amigos para formar uma nova banda onde pudesse  levar o seu talento a outro nível musical, tocando canções que também saíssem um pouco do consagrado formato do blues, um som que pudesse contemplar de forma mais variada a musica americana. Bloomfield já vinha planejando isso desde que tocou nas gravações do disco de 1965 de Bob Dylan, o aclamado “Highway 51 Revisited”.  O Electric Flag foi formado por Bloomfield na guitarra, o tecladista Barry Goldberg, o baixista Harvey Brooks e o super baterista e cantor Buddy Miles. Basicamente esse era a formação do grupo, que contava ainda com o cantor Nick Gravenites e outros músicos ocasionais, como o brasileiro Sivuca, que participou das gravações do primeiro álbum,  tocando violão e percussão assim como  também Ritchie Havens, que tocou violão e cantou nesse álbum. A banda contava ainda com um naipe de metais, inédito em uma banda de rock, composto pelos músicos Peter Strazza no sax tenor e Stemcy Hunter no sax alto. Formado em 1967 o Flag teve sua gloria em 1968, quando o álbum “Long time coming” obteve boa recepção nas paradas americanas, mas antes disso gravaram a trilha sonora para o filme escrito por Jack Nicholson, dirigido por Roger Corman e estrelado por Peter Fond, uma historia sobre uma experiência com LSD de um jornalista e repórter de TV, chamado “The Trip”.  O  Electric Flag fez a sua estreia nos palcos no festival Monterey Pop em 1967, tendo sido bem recebido por uma plateia de cerca de 55.000 pessoas. Após o evento de Monterey excursionaram pelo norte dos EUA, trabalharam também na costa oeste onde fizeram gravações para a Columbia records e se apresentaram em San Francisco. Apesar de relativo sucesso os Flag estiveram na maioria do tempo desconhecido pelo grande publico, em grande parte pela inabilidade em completar a produção do primeiro disco em tempo regular, sendo que por essa época a banda estava mergulhada em heroína, quando alguns membros tiveram problemas sérios, chegando a perderem o controle, como foi o caso de Barry Goldberg, que deixou a banda nesse período.  “Long Time Coming” foi gravado de julho de 1967 a janeiro de 1968 tendo sido um dos primeiros álbuns de musica pop a conter “samplers” de som e voz, ou seja, sons pré-concebidas e inseridas junto às instrumentações normais. O repertorio consistia de musica americana, apresentando diversos covers de soul músic com Buddy Miles cantando, já que se tornara a principal vertente musical do grupo, também diversos clássicos do blues foram gravados no álbum, mais composições de Nick Gravenites e canções apresentando o que Mike Bloomfield conceituava com “musica americana. Em marco de 1968 o álbum foi lançado, dois meses após o lançamento Bloomfield deixou o grupo, que mesmo com o interesse de Miles e de sua competente direção musical, a situação não foi aceita pelos outros membros e o grupo se desfez.  Ainda editariam também em 1968 um álbum de gravações feitas no inicio do ano com o nome de “The Electric Flag: An American Music Band”, mas conflitos musicais, estéticos e problemas com drogas colocaram um fim definitivo na banda. A Columbia lançou “The Best of the Electric Flag” em 1971, e em 1974 uma reunião da banda com Roger Troy substituindo Harvey Brooks chamada “The Band Kept Playing” foi financiada e lançada pela Atlantic Records. Também a Sony music lançou uma compilação com “outtakes” e faixas ao vivo em 1995 a qual chamou de “Old Glory: Best of the Electric Flag, An American Music Band”. Outros álbuns foram editados no decorrer dos anos, em 1983, (Groovin' Is Easy), 2000 (The Electric Flag: Live e I Found Out), 2002 (Funky Grooves) e 2007 (I Found Out (Dressed To Kill). 
Faxas no LP
Lado 1         
  1. Killing Floor (Arthur hester Burnett)- 411
  2. "Groovin' Is Easy" (Nick Gravenites) – 3:06
  3. "Over-Lovin' You" (Mike Bloomfield, Barry Goldberg) – 2:12
  4. "She Should Have Just" (Ron Polte) – 5:03
  5. "Wine" (Traditional) – 3:15
Lado 2
  1. "Texas" (Mike Bloomfield, Buddy Miles) – 4:49
  2. "Sittin' in Circles" (Barry Goldberg) – 3:54
  3. "You Don't Realize" (Mike Bloomfield) – 4:56
  4. "Another Country" (Ron Polte) – 8:47
  5. "Easy Rider" (Mike Bloomfield) – 0:53

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Pink Floyd - Smoking Blues (Funny Boot Records 1995)



O Pink Floyd é umas das bandas mais emblemáticas de toda a história recente da música mundial. Eles são como os Beatles que qualquer menino de rua, senhor de repartição pública ou jovem na flor da adolescência, mesmo nunca tendo escutando conscientemente uma musica sequer deles, basta pronunciar o nome que qualquer um sabe do que se trata. Mas nem sempre foi assim, o P. Floyd já foi uma banda obscura, que tocava em porões de universidades e em pubs enfumaçados de Canterbury na Inglaterra. Aqui no Brasil eles somente ficaram verdadeiramente conhecidos depois do estrondoso sucesso do filme de Alan Parker "The Wall" com a fenomenal trilha sonora composta pelo baixista e cantor Roger Waters e interpretada por ele e o resto da banda. Separei-os dessa forma porque nessa época eles vivam um processo de separação já irreversível, inclusive com disputas judiciais em torno do uso do nome da banda
sem a presença de todos os membros. Nome esse requerido  pelo guitarrista e cantor David Gilmour  que pretendia dar prosseguimento a saga do grupo sem a presença de Waters e tendo engrenado décadas a fora um série de álbuns de sucesso sem o baixista. “A primeira década do Pink Floyd foi marcada por dois álbuns que o consagrou como o rei do underground do rock progressivo, “The piper at the Gates of down” de 1967 e” A saucerful of secrets" de 1968. O primeiro integralmente com a participação de seu criador e mentor, o maluquérrimo e talentosíssimo guitarrista e cantor Syd Barret, e o segundo já com David Gilmour e com a participação ocasional de Barret, que vivia um processo de degradação mental por conta do histórico familiar e do uso abusivo de alucinógenos. No terceiro trabalho da banda, a trilha sonora para o filme "More" de Barbet Schroeder de 1969 Syd Barret já era passado dentro do grupo, mesmo tendo sido relembrado em canções em álbuns posteriores. Smoking Blues foi um álbum pirata do qual as gravações foram roubadas diretamente da mesa de som na apresentação que a banda fez em Montreaux em 21 Nov 1970  no Montreux Casino, aquele imortalizado na canção "Smoke on the water" do Deep Purple e que pegou fogo em meio a um show do Frank Zappa and the Mothers of Invention. Bem, o pirata deixou de sê-lo e foi lançado oficialmente em 1995 pela Funny Boot Records como um cd duplo, que apesar de trazer Syd Barret em uma foto do grupo na capa e contracapa, ele não participou da apresentação. As faixas em numero de sete, a maioria com mais de dez minutos trazem aquele Pink Floyd ainda com o sotaque underground, com longas passagens instrumentais em blues psicodélicos carregados da genialidade da banda. Peças como "Atom earth mother" que ganhou uma versão reduzida de dezoito minutos (Já que a original é uma suíte de 23h44min, dividida em diversos movimentos)  mantendo a característica sinfônica épica original.  "More blues"  aparece vestida onde teclados e guitarra tecem uma colcha de retalhos surrealista embebida em ácido lisérgico, ou "Fat old sun" que dos originais cinco minutos e vinte e três segundos tornou-se uma peça louquíssima de mais de quatorze minutos, e por aí se vai. "Just Another Twelve Bar Blues" tem aqui a sua estreia em disco. Essa magnífica obra chegou-me as mãos em 2008 mais de dez anos depois do lançamento, nem sei se foi lançada oficialmente por aqui. De qualquer forma sempre é tempo de se ouvir e re ouvir esses ícones do progressivo originário da Cena musical Inglesa que ficou conhecida com “Canterbury Scene”. Descubra e boa viagem!
Faixas:

      Disco:  1
       1. Astronomy Domine                                    10:35 
       2. Fat Old Sun                                         14:07 
       3. Atom Heart Mother                                   18:36 
          Total Time:                                         43:20 

      Disco:  2
       1. Cymbaline                                           11:41 
       2. Embryo                                              13:09 
       3. Just Another Twelve Bar Blues                              5:30 
       4. More Blues (fades out)                               9:17 
          Total Time:                                         39:40 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Junior Wells Chicago Blues Band - Hoodoo Man Blues (Dellmark 1965)


Em 1948 um garoto entrou em um local em Chicago, uma espécie de clube onde tocavam Tampa Red e Johnny Jones e pediu para tocar junto a eles. Tampa ficou irritado com aquele fedelho presunçoso, mas Jones pediu que o deixasse tocar, mas o proprietário do lugar o colocou para a rua, então Junior Wells ligou seu amplificador na calçada e começou a tocar, mas um policial lhe disse que ele somente poderia fazer isso lá dentro, Assim foi a primeira experiência de Wells na turbulenta Chicago dos anos quarenta. Mais tarde ele foi a um bar onde tocavam Muddy Water, acompanhado por uma super banda composta entre outros por Jimmy Rogers na guitarra e Little Walter na harmônica. Wells dirigiu-se a Waters e pediu para tocar, Muddy então consentiu sob os protestos de Little Walter, mas todos gostaram daquele “pequeno caranguejo” como foi chamado por Little Walter. Assim começava a vida artística de Amos Well Jr. Nesse período ele começou a fazer suas primeiras gravações, mas foi interrompido pelo alistamento militar compulsório. Quando retornou do exército, tentou se estabelecer como musico na cena de blues de Chicago, onde foi apresentado a Mel London por Willie Dixon, onde gravou para os selos de London, Chief e o Profiles. “Essas foram consideradas as faixas mais valiosas dos estúdios de Mel London daqueles dias, e estavam entre elas sucessos eternos como “Messin’ with the kid” e” Come on in this house.” A primeira apresentação ao vivo de sua musica foi em um festival que aconteceu em 1962 na universidade de Chicago, mas sua apresentação foi prejudicada por problemas em seu equipamento e a critica lhe foi desfavorável. Mas no outono de 1965 Wells tocou no primeiro álbum de Paul Butterfield, e se estabeleceu como musico da cena branca do blues em Chicago trabalhando em diversos shows em colégios, clubes e em qualquer lugar que pudesse. Em 1966 excursionou por toda a Europa com o espetáculo American Blues Folk Festival, Retornando a Chicago foi contatado por Bob Koester da Dellmark Records e gravou esse seu primeiro álbum, como Junior Wells Chicago Blues Band, tornando-se um sucesso comercial bem como catapultando a Dellmak Records para uma das companhias mais ouvidas de então. Pela Dellmark gravou diversos álbuns, bem como trabalhou em gravações de diversos outros artistas, tendo muitas de suas gravações registradas pela Bibllioteca do Congresso Nacional. O super guitarrista de blues, Buddy Guy toca nesse álbum com o nome de Friendly Chap por problemas contratuais com Leonard Chess da Chess records que o impediam de trabalhar em outro selo.
(Texto extraído e condensado da biografia de Junior Wells escrita por Bob Koester)

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Frogwings - Croakin' at Toad's


Derek Trucks deve ter aprendido muita coisa nos anos que ficava escondido atrás dos tambores do seu tio Butch Trucks nos show dos Allman Brothers e nas conversas que ouvia nos bastidores. Apesar de ser um garoto rico branco de Flórida, Derek assimilou desde cedo os princípios e rudimentos dos velhos bluesman tocadores de slide, já que se criou entre músicos, instrumentos e amplificadores. Começou a tocar ainda criança e aos doze anos de idade já tinha tocado com o mago da guitarra Jimmy Herring, veterano do jazz e blues que além de fundar duas grandes bandas como a Jazz is Dead e a Aquarium Rescue Unit apresentou-se tocando covers de Al di Meola e fazendo intermináveis Jams de jazz, tocando saxofone ou guitarra. Herring é graduado pelo instituto de guitarra e tecnologia da Califórnia. Unindo-se a Butch Trucks dos Allman Brothers, John Popper (harpa e vocal) dos Blues Travellers, o percussionista Marc Quilones e o baixista Oteil Burbridge fundaram uma super banda de Jam, e para pura diversão gravaram um álbum ao vivo descompromissado, com improvisações de até 15 minutos entre outras grandes canções com bases em ideias de Popper e Burbridge. A julgar pela alegria e participação da audiência o show deve ter sido uma alegria só. Pena não ter sido lançado por aqui certamente estaria nos balaios da multisom a 15 pila, pois certamente está longe do gosto mediano de nossos compatriotas. Quando se ouve esse show, tem se a impressão de que os músicos se empurram uns aos outros, ora se puxam cada um querendo determinar um caminho nas nebulosas sequencias intrincadas de guitarras, baixo, percussão e bateria, numa caverna escura e divertida do blues, southern rock e jazz, em que se habilitam nessa uma hora e meia quase, de pura música. Kofi Burbridge irmão de Oteil toca teclados e flauta, não encontrei informações onde foi realizado e gravado o show, somente que foi em 1999. Pegue seu ingresso e bom showwwww!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

The Jimi Hendrix Experience - Live at Berkeley Community Theatre 1970

A verdadeira obra de arte de Jimi Hendrix encontra-se em seus discos de estúdio, pois era ali que ele passava a maior parte de seu tempo, experimentando como um alquimista ávido pelas novidades tecnológicas que iam surgindo, usando o estúdio como a um grande instrumento extensão de sua criatividade e da sua genialidade. Depois do assombroso início fonográfico com o inovador e estonteante “Are you experienced?” de 1967 onde usou e abusou dos efeitos de delay, eco e das passagens piradíssimas de estéreo, somadas à inversão de fitas e outras colagens boladas pelos técnicos para dar luz as invenções musicais do mestre, ele partiu para as composições mais inspiradas de sua vida. Baladas baseadas em soul music em camadas e mais camadas de guitarras harmonizadas de forma absolutamente geniais. Blues rock com o peso de sua mão sobre a strato e rocks espaciais de tirar o fôlego compõem o seu “Axis: Bold as Love”, também de 1967. Depois ele começou a construir um super estúdio em Nova York onde pretendia passar os seus dias gravando e produzindo seu trabalho, nesse meio tempo gravou o badalado álbum duplo “ Electric ladyland” de 1968, com um quantidade enorme de músicos amigos, mostrando que sua arte caminhava para um outro nível em que a guitarra deixava de ser a voz principal e as composições e arranjos ganhavam mais espaço. Outro clássico absoluto onde tudo foi produzido de acordo com o que tinha em mente, com os músicos tocando exatamente a música que ele ouvia em sua cabeça. Nesse período sua vida financeira estava um caos, amarrado a contratos mal gerenciados que o jogaram em um precipício econômico, mais os gastos com a construção do estúdio Electric ladyland que o estavam comendo por uma perna. Mas o início dos anos setenta pareciam promissores, após sua apresentação no festival de Woodstock no final de 1969, começaram a aparecer muitos shows e trabalho parecia não faltar. Em 30 de maio de 1970 o Jimi Hendrix Experience subiu no palco do Teatro da Comunidade de Berkeley para dois shows no mesmo dia e fez aquilo que fazia a vida deles ter sentido: tocar blues espacial e rocks incendiários para emocionar as audiências. Jimi tocava como se cada nota viesse de um lugar especial do coração, da parte mais sagrada do universo. Grande solista, compositor e arranjador, nesse álbum está registrado grande parte de sua intensidade musical e de sua genialidade como cantor, que encaixava seu estilo único de cantar na sua forma peculiar de compor e tocar. Bases grandiosas e solos cortantes ao lado de seus parceiros Billy Cox (baixo) e Mitch Mitchell (bateria), no formato de trio ainda, mas que também já estava com os dias contados nos planos musicais do mestre, visto a grande banda, Gipsy Sun & Rainbows que o acompanhou em Woodstock. Não há faixas a destacar, todas são memoráveis, aqui estão todos os seus sucessos e material de trabalho em shows como “Voodoo Child”, “Purple Haze”, “Hey Joe” e as mais novas como “Lover Man” e “Hey Baby (new rising Sun”). Essa é também uma das últimas apresentações de Hendrix, que morreria em Londres quatro meses depois em setembro de 1970, precocemente aos 27 anos de idade.

The Byrds - Live at Fillmore West - Fevereiro '69


Clarence Whte foi um super músico, e guitarrista que trabalhava em estúdios de gravação, emprestando o som de sua guitarra para diversos artistas e álbuns de sucesso dos anos sessenta e início dos anos setenta. Uma noite em 1973 enquanto descarregava seu equipamento de uma van foi atropelado e morto por um motorista bêbado, morria ali uma das grandes guitarras do universo country da América. Como músico de estúdio White adicionou seu estilo peculiar e inovador a três grandes álbuns do grupo The Byrds, banda do cantor e guitarrista Roger McGuinn. Assim foi em “Younger than yesterday” de 1967, “Notoryus byrd brothers” de 1968 e o emblemático e intrigante “Sweetheart of the rodeo” de 1968. Nesse ano juntou-se definitivamente a formação da banda e nela permaneceu até sua dissolução pouco antes de sua morte. Quando o flower Power estava na “crista da onda” em 1969, os Byrds realizaram dois shows memoráveis no Fillmore West de San Francisco da Califórnia em 7 e 8 de fevereiro, com os lugares completamente esgotados. Esses shows foram gravados, mas as fitas ficaram esquecidas nos arquivos da Columbia records por mais de trinta anos, ganhando a luz do dia somente em 2000. As melodias e os vocais cativantes de Roger McGuinn em canções de sua autoria, em parceria com outros membros dos Byrds, de Bob Dylan e Woodie Guthrie podem ser ouvidas pelo álbum todo, um festival de grandes canções. Além de McGuinn e White a formação nessa época contava com o baterista Gene Parsons e o baixista John York. Para os guitarristas um bom modo de ouvir a inovação desenvolvida para a guitarra por White e Parsons, que permitia ao guitarrista subir a corda si um tom acima para simular um pedal wha-wha, conhecido como “B bender”, para os demais mortais como eu, apenas um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos. Ouça com o coração!!