Estou me deslocando rapidamente por uma calçada ruím, muito irregular, preciso encontrar um policial, uma delegacia. O dia está escuro, não sei se amanhece ou anoitece, tem um ruído urbano, as pessoas se olham sem falar. Estou passando em uma ruína de uma antiga fábrica, do alto de uma escadaria, a garota oriental depilada me acena, embaixo encostada em um corrimão, minha bicicleta.
Subo os degraus de dois em dois, como um raio.
_Onde estão os demais objetos?
Ela não responde, me segura o rosto e me beija com sofreguidão, sinto ela estremecer. A garota do olho oriental me arrasta para um quarto incrivelmente bem arrumado e cheiroso. Não consigo dizem mais nada, ela faz sexo oral como ninguém... pede que eu a penetre com força, o que não faço, penetro-a devagar, com carinho, aproveitando cada milímetro, pele na pele, deslizando....sua vagina parece de veludo untado com mel, ela goza....eu gozo jatos de esperma, talvez litros, um chafariz...ela ri muito.
Me recupero, e pergunto?
_E os cartões, carteira e o celular?
A garota do olho oriental não responde, não está mais no quarto, só o seu cheiro adocicado. Uma gargalhada ecoa, corro à janela e avisto a garota fugindo na minha bicicleta, nua, o dorso molhado....some na curva, a bunda redonda como uma lua cheia se movimenta na cadência dos pedais, em cima...em baixo...em cim....
Desperto novamente.
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