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Generalidades com Especificidade

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Márcia, minha Grace Jones.

Ontem vi a Márcia, amiga de mais de 25 anos e que faziam outros tantos que não a via, linda como sempre, como na primeira vez que a vi. Era uma tarde de calor intenso, em uma época que as praias do Rio Guaiba ainda eram muito frequentadas, as estradas para o litoral ruins o que fazia com que a maioria da população ficasse na cidade nos verões. Eu estava a uma sombra na beira do rio, perto de umas pedras quando vi ela surgir na água, caminhando com dificuldade por cimas das mesmas pedras que se estendem até o rio, estão lá imóveis até hoje, como não poderia ser diferente. Márcia linda, corpo escultural, magra mas com curvas deliciosas, negra pele tostando mais ainda no sol, bikini minúsculo, púbis delicada, seios firmes e um rosto de uma deusa africana. O que mais me chamou atenção à primeira vista foram seus enormes olhos, de um verde lindo contrastando com sua pele de veludo marrom. As pupilas grandes com uma íris multicolorida onde se destacava o verde musgo de uma intensidade enlouquecedora, o cabelo tipo "carapinha" emoldurando um rosto simétrico, perfeito e uma boca carnuda e maravilhosa. Eu a olhei, ela me olhou e nos apaixonamos no ato, conversamos alí por horas a fio, mesmo com o protesto da sua irmâ que estava junto com ela, também muito bonita. Sua irma cansou de esperar e foi embora, tomou outra direção com algumas amigas, rindo e correndo pela areia. Resolvemos entrar na água, o que fizemos de forma natural, conversando e trocando carícias ocasionais e pretensiosas, e em poucos minutos estávamos nos beijando ardentemente, com o tesão a flor da pele, quis transar, era necessário, mas Márcia resistiu, dizendo que á água era inadequada, podia lhe trazer alguma micose ou ou qualquer outra coisa, mesmo assim introduzi o membro em seu bikini e roçando a glande em seus pelos pubianos gozei fartamente, ao mesmo tempo que fitava seus olhos verdes sedentos. Essa foi minha primeira vez com Márcia, nos meses seguintes fizemos amor em diversos locais da beira do rio, desde a Alegria até a Florida, sempre em contato coma natureza, em cima de pedras, nos juncos secos, na grama etc. Um dia ela permitiu que eu penetrasse seu delicioso cuzinho dentro d'água, menos de dez minutos depois de uma transa fantástica debaixo de uma frondosa sombra de um jambolão, que visito frequentemente na beira do rio em umas pedras de um antigo pier na vila Elza. Eu sentei em uma tábua, confortavelmente escorado no velho jambolão, membro em estaca, Márcia me abraçou e enrodilhou-se em meu pescoço, relaxando todo o seu peso, de cócoras sobre mim, quase desfalecendo de prazer. Gemeu, urrou e gozamos junto, copiosamente em êxtase, quando abri os olhos, com os fluídos de Márcia escorrendo por minhas virilhas junto com os meus, espessos e mornos, fazendo uma poça logo abaixo da minha bunda junto a tábua que fazia de banco, essa foi a minha primeira visão, exatamente assim como na foto, acredito que no mesmo horário, pois fiz essa foto em homenagem a esse momento e muitos outros que tivemos ali. Insinuei algumas coisas ontem para a Márcia em nossa rápida conversa, claro ela não respondeu, como eu tem família e é uma grande mãe, esposa e dona de casa. Deus abençoe a minha querida Márcia, que me proporcionou os meses mais felizes do ano de 1984.


Márcia II
Um dia íamos pela avenida principal da Alegria, eu e mais três amigos, quando um deles me disse que uma menina me chamava alí no barranco, na descida pra praia em uns eucaliptos, que ainda estão lá. Era a Márcia, passamos a tarde juntos e fomos até as pedras na divisa com o terreno da empresa de celulose, ficamos no fim da tarde, apreciando o rio e a maravilhosa brisa do anoitecer. Transamos em cima das pedras, meus joelhos ralaram e a bundinha linda dela ficou marcada, suamos em bicas. Foi a primeira vez que vi a vagina de Márcia, era linda, uma gruta perfeita, vermelha contrastando com sua pele marrom, poucos pelos pubianos, ralinhos. Márcia gozava rápido, em poucos minutos, um dia teve um lindo orgasmo apenas sentada em meu joelho direito, encharcava a calcinha, na verdade um calção adidas muito curto, sem sunga que ela usava sempre, quando tirava o bikini.

Márcia III
No final do ano de 1984, recebi um convite de uma amigo para trabalhar com ele em Candiota, então um distrito do município de Bagé, a primeira coisa que pensei era de que teria de deixar Márcia por um longo tempo, já que viria poucas vezes à cidade. No dia posterior a noite que acertei com meu amigo a viagem para o próximo domingo a noite, fui em desespero para a praia da Alegria na esperança de encontrar a Márcia, - Esperei a tarde toda, tomei diversas cervejas, me embebedei e terminei o dia vagando bêbado por entre as pessoas, entre os banhistas e a alegria reinante no lugar como de costume. Encontrei amigos, amigos de Márcia e até um tio dela, mas ninguém soube me dar informações sobre ela, e no estado em que acabei ficando aquele dia, um sábado, fim de temporada com os dias mais curtos, resolvi ir embora para me recuperar, voltaria no outro dia. Mas no domingo passei mal quase o dia inteiro por causa da bebedeira, precisava viajar a meia-noite para Bagé, então fiquei em casa, somente saindo para a viagem. Passei um longo tempo em Bagé, tive outras namoradas, lá em aqui, mas nunca esqueci a Márcia e o jeito brusco de como nosso amor foi interrompido. Mesmo no forte inverno que fez aquele ano eu a procurava nos lugares que costumávamos ir, sentava por lá me lembrando dos momentos felizes que tivemos. Não quis ir até sua casa, talvez até ela estivesse esperando por isso, que eu a procurasse, mas no orgulho de jovem, sofri calado e tentei esquece-la, o que na verdade nunca aconteceu. No meu pensamento ao longo dos anos, mesmo sem vê-la Márcia se tornou uma grande amiga e companheira a quem eu sempre recorria nos momentos de tristeza, mesmo na lembrança. Passei toddo esse tempo sem sequer ver sua sombra, no dia que a vi reconheci de primeira, e ela retribuiu de certa maneira com muito carinho, vi um turbilhão de pensamentos passar por seu olhos verdes.

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