domingo, 28 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
Pedra Bonita
Dois momentos de um dos únicos prédios que ainda resta da memória de Guaiba. O Prédio do Restaurante Pedra Bonita, no Balneário Alegria, que conserva até hoje as mesmas madeiras nas portas e janelas. Década de 20 e ano 2008.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Uma Rua
Ainda não começou a anoitecer, é
quase meio da tarde, e o sol ainda brilha forte, Acredito que a temperatura é
amena, mas sopra um vento frio, a gola de meu casaco está levantada e minhas
mãos enfiadas nos bolsos, estou caminhando com passos lentos para poder
observar tudo que existe em meu redor, tampouco sei como fui parar ali, mas não
reclamo disso. È incrível como posso
observar tudo com o mínimo de detalhes e é tudo tão nítido, tanto que não
consigo descrevê-los em sua totalidade, visto que são tão diversos e reais. A
rua é muito antiga, do século retrasado talvez, mas é muito bonita. As casas estão um pouco abaixo do
nível das calçadas, parecem que foram reformadas há muito tempo atrás, as
calçadas estão muito irregulares e
destroçadas e possuem uma cor indescritível entre o ocre e marrom e parecem
muito frias, mas para minha surpresa são
extremamente acolhedoras, e meus passos parecem encontrar refúgio em sua
superfície. Consigo olhar para o interior das casas que estão quase todas com
janelas e portas abertas, mas não há
pessoas, apesar de movimentos, rádios
ligados, televisores, risos e vozes de crianças. Posso ver os velhos sofás com
cobertores cobrindo os rasgões, velhas estantes sustentando desgastadas
molduras e fotos de famílias. Mas nem todas são antigas, vejo fotos recentes
de crianças, festas e todos os tipos de
eventos. Almofadas que parecem preguiçosas ao sol que se infiltra
transversalmente, como que olhando para aqueles raios poeirentos provocados pelo sol iluminando as
partículas de poeira suspensas no ar.
Desviando o olhar para o lado oposto ao das casas vejo velhos cinamomos que já
sofreram inúmeras podas, e insistem em brotar, e o verde de suas folhas parece
incômodo aos meus olhos, contrastando com
a podridão de muitos de seus galhos. Buracos fantasmagóricos em seus
velhos caules me causam medo e repugnância ao mesmo tempo, mas olhando
novamente sinto um carinho quase pueril por aquelas àrvores.. Paro por um
momento e olho para traz, e noto que todas as edificações são muito
parecidas e alinhadas, notando também que já me aproximo do final da rua, e as
casas quase na esquina não são tão juntas e tem árvores visíveis nos fundos,
alguns parreirais muito verdes, com cachos de um tipo de uva pequena pendendo
de seus emaranhados de gavinhas. O movimento começa a aumentar, dobro a esquina
já com saudade daquela rua e olho em frente, uma enorme ponte se vislumbra com
caminhos muito amplos e extremamente bem pavimentados, sigo em sua direção. Do
alto da elevada posso ver o enorme tapete verde formado pelas copas dos velhos
cinamomos. Há poucos minutos caminhava em suas sombras.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
Naquele tempo é que era bom.....
Sempre que estamos insatisfeitos com alguma situação do cotidiano presente, nos referimos ao passado como um lugar melhor, onde tudo era mais honesto e funcional. Parece-nos um lugar livre de toda a insensatez, de toda desonestidade, falta de amor e de exacerbação da violência. Mas basta uma olhada com mais profundidade no passado, seja num bom livro, um jornal antigo, e veremos que na verdade pouca coisa mudou. O que acontece na maioria das vezes é de que as coisas apenas n tomaram um dimensão maior. A sociedade em geral cresceu, mas os interesses pouco mudaram. Na cena política que é a que mais tem nos afligido ultimamente, e essa aflição e esse interesse nos é imposto na verdade por um sistema político que para sobreviver necessita estar amparado na escolha popular. Nada ou muito pouco mudou no jeito de fazer e de acontecer a política em nosso país, pois os ardis são os mesmos, a corrupção sempre existiu e as oligarquias sempre deram o tom da música e ditaram os passos da dança. Quando vemos nomes com nomes de grandes políticos, no parece que eram homens incorruptíveis, exemplos de virtudes e arautos da verdade. Mas não é bem assim a história política do país mostra que a sujeira sempre esteve presente e a lama sempre envolveu os pés de nossos representantes de forma muito intensa. Aqui no Rio Grande do Sul, não foi diferente, os símbolos políticos do passado nunca foram exemplos fiéis do que sempre almejamos teoricamente na condução da política. Mesmo porque no passado as massas eram simples gado de cabresto, que viviam a mercê dos grande latifundiários e industriais. Julio de Castilho, nome de diversas ruas pelo Rio Grande do Sul afora, foi um ditador, que redigiu de próprio punho uma constituição, aniquilou a oposição em nome de uma forma de governo inspirada pelos ideais positivista de Augusto Comte, nada mais era que uma forma disfarçada de tentativa de eternizar no poder um sistema que visava o controle absoluto das cidades e de toda a informação que pudesse ser usada de forma política. Seu governo foi sustentado por uma Brigada Militar, que era mais numerosa e armada do que as pr´prias unidades do exército no Rio Grande do Sul. Seu partido republicano desbancou as tradicionais oligarquias para fundamentar um outro sistema de ditadura, baseada no iluminismo, que mesmo na Europa já perdia forças, mas servia perfeitamente no momento atrasado que essa parte do País vivenciava. Através de decretos Julio de Castilhos podia intervir nas eleições municipais e criou uma rede de mandos que tinha em cada localidade chefes e sub-chefes de polícia que lhe garantiam um controle absoluto do processo político. Qualquer desvio era prontamente evitado, alguns dos quais foram responsáveis por crimes terríveis para sustentar o poder de Castilhos, como Firmino de Paula responsável pelo que ficou conhecido como "O Massacre de Boi Preto" cometido pela 5º Divisão do Norte, força organizada pelo governo do estado. o Coronel Francisco Pereira de Souza, que mantinha o temível Regimento de Caty, e que impôs terror e violência aos adversários da fronteira com o Uruguai. Julio de Castilho, foi inflexível e cruel, existem registros de telegramas enviados a seus sub-chefes em que que ele ordena: "Castigar nos bens e nas pessoas" e que "A o inimigo não se dá trégua nem quartel".
Como se pode ver, um rápido passeio pelo passado, baseado na verdade histórica pode fazer com que passemos a amar o presente político e rezemos para a barbárie e violência do "bons tempos" não retornem.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Tatuagem
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Sunshine Superman - Donovan
Numa linha parecida com a que Van Morrison trabalharia anos depois, Donovan lançou em 26 de agosto de 1966 o excelente Sunshine Superman. Esse álbum por disputas de gravadoras foi lançado somente nos EUA, posteriormente também foi lançado na Inglaterra uma compilação com esse nome e com outro álbum de sucesso de Donovan, o Yellow Mellow. Em Sunshine S.... Donovan inicia uma mudança em sua música, incluindo os elementos da música psicodélica que perdurariam durante a década toda. Lindas canções acrescidas de instrumentos exóticos e de uma superbanda, projetaram Donovan definitivamente no mundo do rock 'n Roll.
Gravadora - EPICProdutor - Micky Most
Semanas Astrais - Van Morrison
Quando as primeiras luzes do inverno se esgueiram pelas frestas das portas, incide nas flores do jardim e brilham nas poças d'água do dia de ontem, é hora do recolhimento necessário, para que avaliemos e repensemos nossa trajetória. O álbum Astral Weeks de Van Morrison, seu segundo álbum de estúdio lançado em novembro de 1968, é uma ótima pedida para essa reflexão. Complexo, cheio de melodias intimistas e profundas, gravado em apenas três sessões no Century Sound Studios em Nova York em setembro e outubro daquele ano, o disco está entre os melhores da musica pop de todos os tempos, e até hoje mantem-se atual em termos sonoros e estéticos.
Gravadora - Warner Brothers
Produtor - Lewis Merenstein
Gravadora - Warner Brothers
Produtor - Lewis Merenstein
sábado, 19 de abril de 2014
Travessia Guaiba - Porto Alegre
Antes da construção da ponte que liga Porto Alegre a metade sul do estado, a travessia era feita através de barcas. Na década de 1940 o tráfego era todo feito através dessas embarcações, esse foi um projeto do prefeito Jose Loureiro da Silva. Em 1953, todos os dias cruzavam pelas águas do Guaíba cerca de 600 veículos e mais de mil passageiros, usuários de ônibus. A travessia era feita por quatro barcas compradas dos Estados Unidos e que haviam servido àquele país durante a 2ª. Guerra Mundial. O trajeto era de 15 quilômetros. Por causa da falta de equipamentos adequados e das condições de navegação – nevoeiros e ventos fortes – o serviço era apenas diurno. Em Porto Alegre, as barcas partiam da Vila Assunção para chegar em Guaíba no mesmo ponto hoje usado. Em meados da década de 1950, começaram as obras de construção das pontes, sendo inaugurada em 28 de dezembro de 1958. O trajeto rodoviário entre Guaíba e Porto Alegre passou a ser de 31 quilômetros. Com o estabelecimento da ligação entre as duas cidades por via rodoviária e com o grande incremento da indústria automobilística, a travessia por barcas acabou sendo desativada no início da década de 1960. Com sucesso a ligação entre as duas cidades voltou a ser feita em 2012, através de eficientes e modernos catamarãs da empresa Catsul.
O documento abaixo é um informativo da empresa que administrava as operações de travessia na primeira fase.
O documento abaixo é um informativo da empresa que administrava as operações de travessia na primeira fase.
Em janeiro de 1981, as barcas Réia e Tétis voltaram a estabelecer a ligação entre as duas cidades por via aquática, mas a sua atividade durou pouco mais de um ano.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjubjIhcvZBSMFeOC1OqO7o5tsyT0zxgiXk16qRUcxrAN8VpbwyiXCYfSGmGoev5CscMREQ657bgrpLyVYAxaeRJ7w3wn9ebqng41KX8zEAJll_Uqj3nvUvcSFAyx5c8IWJotgCqA86MgIc/s1600/Digitalizar0001.jpg)
terça-feira, 25 de março de 2014
Os últimos Dias de Jimi Hendrix nessa Galáxia
Em meados dos anos noventa e após uma luta judicial de mais
de 20 anos, Al Hendrix pai de Jimi Hendrix finalmente tornou-se o herdeiro
oficial do legado artístico do filho. Um emaranhado de contratos capciosos,
empresários e advogados mal intencionados haviam amarrado o jovem músico de tal
forma, que o tinham preso por diversas obrigações contratuais que o travaram e
o deixaram em maus lençóis financeiros em seus últimos anos de vida. Dívidas
astronômicas por conta da construção do estúdio sonhado por Hendrix em New
Yoirk, o Eletric Lady, o catapultaram para uma situação de difícil resolução.
Problemas de relacionamento com o baterista Mitch Mitchell fizeram com que
muitos projetos fossem adiados e colocassem Hendrix em uma encruzilhada de sua
carreira. O perfeccionismo técnico do astro fazia com que intermináveis Jam
sessions fossem realizadas sem que se chegasse a um produto final definitivo, e
uma indefinição de qual rumo a tomar em seu trajeto musical o colocava em uma
inércia criativa que afetava todo o seu âmbito profissional. Seu último álbum
de estúdio, gravado nos estudios Record Plant em NY, apesar da
genialidade das composições, da brilhante escolha de músicos, que contava com
Steve Winwood, Jack Cassady, Stephen Stills, os companheiros Mitchell, Cox etc.
apresenta uma forma muito diversa, com temas vagos e sem conexão na maioria,
apontando para múltiplas direções. Apesar desses diversos contratempos, um
trabalhador obstinado, Hendrix teve uma agenda lotada em seus últimos meses
nesse planeta.
Segue:
1970
28 de janeiro
Peace winter Festival – Madison Square Garden
O restante desse mês Hendrix trabalhou no estúdio Record
Plant, em março viaja para a Inglaterra para trabalhar em gravações, assiste
diversos shows e retorna aos EUA.
25 de abril - inicia a
tour Cry of Love com a primeira apresentação em Los Angeles.
22 de maio – Hendrix adoece e cancela diversas apresentações.
12 de junho vai a Londres para o lançamento do álbum ao vivo
Band of Gypsys.
Em junho e julho a excursão Cry of Love continua num ritmo
que o próprio Hendrix considerou exaustiva, percorrendo os EUA de ponta a
ponta.
23 de julho – 2º Festival internacional pop de Atlanta
26 de julho – Show em Mauí no Hawaii, no evento Experiência
Vibratória de som e imagem, Rainbow Bridge, e gravação de participação no filme
em algumas cenas e entrevista.
01 de agosto – show no Arena em Honolulu, Hawaii que veio a
ser o encerramento da tour Cry of Love e sua última apresentação nos Estados
Unidos.
22 de agosto – Jimi Hendrix trabalha no Eletric Lady Studio
26 de agosto – Comparece as festividades de inauguração do
Eletric Lady, em seguida voa para Londres. Hospeda-se no Londonderry hotel e
concede nesse dia diversas entrevistas para revistas como: Melody Maker, Disc
& Music, Record Mirror, Music Now e Bild AM Sonntag Alemâ. No mesmo dia
viaja para Stapleford e de lá voa para a Ilha de Wight.
30 de agosto – Apresentação no Island Wight festival, cansado
da viagem sobe ao palco com um certo atraso, faz um show com diversas
dificuldades técnicas, como sua aparelhagem não chegou a tempo à ilha, tocou
com os amplificadores do The Who, os amplificadores estavam captando ondas de
rádio, o que deixou Hendrix muito irritado, mas apesar disso o show teve
momentos memoráveis, como a execução da novíssima Sargeant Pepper dos Beatles e
o hino God Save the Queen.
31 de agosto - Show em Estocolmo na Suécia.
01 de setembro – Show em Gotemburgo.
02 de setembro – Inicia sua apresentação na Dinamarca, à
noite e após três músicas é obrigado a parar por pura exaustão.
03 de setembro – Show em Copenhague, após viaja para Hamburgo
passando por Berlin. Volta a Berlin em seguida.
04 de setembro – Show Super Concert 70 com diversos grupos,
Ten Years After, Canned Heat, Procol Harum e Cat Mother entre outros.
06 de setembro – Jimi apresenta-se no Love and Peace Festival
na ilha de Fehmann. Sua última apresentação oficial. Após o show voa para
Hamburgo e retorna a Londres.
10 de setembro – Registra-se no Hotel Cumberland, aluga dois
quartos, mas aparece raramente.
11 de setembro concede entrevistas para a BBC e Record
Mirror.
15 de setembro – Registra-se no Hotel Samarkand em Notthing
Hill, Londres. Nesse dia vai a um show de Eric Burdon & War, no dia
seguinte toca junto com eles numa sessão de improviso.
17 de setembro – James Marshall Hendrix compõe sua última
canção, The Story of Life.
18 de setembro – Uma ambulância é chamada as 11:18 e chegou
as 11:24. Saiu do Hotel Samarkand as 11:45 e chegou por volta das 12:00 no St.
Mary Abbot Hospital em Kensington, Londres, onde foi declarado morto ao chegar.
23 de setembro – Um inquérito é aberto para investigar as
causas da morte, mas é adiado a espera de exames posteriores.
28 de setembro – A causa da morte no atestado de óbito
permanece em aberto.
29 de setembro – Gerry Stickelss leva o corpo de Hendrix para
Seattle, EUA sua terra natal.
01 de setembro – Velório de Hendrix na Igreja Baptista
Rainier, em Renton em Washington. Jimi Hendrix é sepultado no Cemitério Greenwood
com a presença de familiares e de amigos músicos chegados, com Johnny Winter,
Mitch Mitchell, John Hammond e Miles Davis. Terminava uma vida, iniciava uma
lenda.
sábado, 22 de março de 2014
Graaf Zeppelin
Fotografia atribuída a Moysés Vellinho, retratando a visita do LZ 137 - Graaf Zeppelin o dirigível que visitou Porto Alegre por 15 minutos em 1934.
A Rua da Praia foi Assim...
Gravuras em Bico de Pena que ilustram o livro A Rua da Praia Foi Assim... de Hélio Ricardo Alves, Publicado pela Prefeitura de Porto Alegre - Fumproarte -1997
Rua da praia esquina com Rua do Rosário em 1890
Cruzamento da Rua da Praia com a Rua General Câmara
Rua da Praia esquina com Caldas Junior
Santa Casa de Misericórdia em 1900
segunda-feira, 3 de março de 2014
O Jenny Naval, foi um barco de grande porte, que fazia a conexão entre diversas cidades da Lagoa dos Patos e Lago Guaiba, com Porto Alegre. Transportava passageiros e cargas de Arroz. Foi durante muitos anos o barco que levava a imagem de N. S. dos Navegantes em 02 de Fevereiro, nas procissões da festa, até cerca de 1961. Apesar de sua importância na economia de diversos municípios, pouco se sabe a seu respeito. Pertencia a Navegação Cruzeiro do Sul concessionária das linhas entre os municípios de Camaqua, São Lourenço, Guaiba e Porto Alegre. Com a criação da travessia rodoviária nos anos cinquenta sua utilização foi diminuída e na década seguinte foi transformado em Petroleiro. Obtive algumas informações junto ao Maritime Conector, orgão que controla o tráfego de embarcações em todos os mares.
MO nº 5171531
Nome JENNY NAVAL
Tipo CARGO
Arqueação bruta 257 tons (A arqueação é a medida do volume interno de uma embarcação., nada tendo a ver com peso)
Ano de construção 1921
Construtores SCHULDT GEORG SCHIFFSWERFT - STRALSUND, GERMANY
Ultima Bandeira BRAZIL
Outro nome FRUEHLING (Não confirmado)
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Guaiba Antiga
Momentos de uma Cidade que desaparece.
Casa Brasil, posteriormente Sapatolândia, miudezas, armarinhos, material escolar e discos entre outras mercadorias.
Praia do Balneário Alegria, até as freiras frequentavam.
Cine Gomes Jardim, filmes de Bang-Bang, Emerson Fittipladi, Teixerinha e Pelé.
Casa Brasil, posteriormente Sapatolândia, miudezas, armarinhos, material escolar e discos entre outras mercadorias.
Praia do Balneário Alegria, até as freiras frequentavam.
Cine Gomes Jardim, filmes de Bang-Bang, Emerson Fittipladi, Teixerinha e Pelé.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
A Praça é o Espaço do Povo
Na minha cidade mesmo a praça principal que acabou de ser inaugurada, já está um lixo com diversos vazamentos, pavimentos soltos e sujeira por toda a parte. Mas a praça da qual apresento algumas imagens, já foi uma das mais lindas de Guaiba em décadas passadas. A praça era local de encontro das pessoas para as longas conversas nas noites de verão, enquanto a criançada corria pelas alamedas e brincavam de se esconder nos arbustos e monumentos. Tinha uma espelho d'água muito bonito, no qual era possível molhar os pés nas tórridas noites quentes. Lugar de esperar o horário das missas, sem medo ou receio de qualquer acidente, assalto etc. Mas infelizmente como tudo nessa cidade carece de cuidados e atualmente está atirada a própria sorte, praticamente abandonada. Saudade dos bons tempos em que uma prefeitura dedicava tempo e dinheiro aos espaços públicos.
O espelho d'água maltratado e abandonado, acima e logo abaixo.
O Espelho d'água em outra época, de cuidados e conservação.
Os plátanos centenários sofrem enforcados por calçamentos mal planejados e inadequados.
O pedestal onde havia o busto de bronze do Conego Scherer, assina o abandono e o descaso dos legisladores e do executivo municipal.
Movimento das Ondas
O lago Guaiba em dias de muito vento assume ares de pequeno mar. Suas águas revoltosas se movimentam em um maravilhoso balé hídrico e é muito agradável ficar a sua margem olhando e escutando esses movimentos da natureza. Agora mesmo em minha casa que fica a cerca de duzentos metros da margem, posso ouvir com clareza as ondas quebrando na vegetação costeira. A noite quando o silencio é maior o barulho fica bastante audível e é comum que visitantes perguntem pelo estranho barulho, já que ao chegarem não avistam o lago. Ilustro com algumas fotografias de um outro dia de vento.
Na fotografia acima um galho de um arbusto auxiliado pelo vento desenha estranha caligrafia na areia.
A imensidão das águas rumo a Lagoa dos Patos.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Memórias de Família
Já foi dito por alguém que uma fotografia vale por mil palavras. Não é de todo errada essa frase, visto que os registros fotográficos podem contar histórias de forma muito comovente, levando-nos ao encontro de fatos e memórias que por si só poderiam ser facilmente esquecidos. Registros, fotografias e lembranças de família são fatores importantes para que descendentes possam ter acesso ao legado histórico sentimental de suas famílias. Minha família original era grande e alguns membros, irmãos e tios gostavam muito de fotografia, muitas foram espalhadas nas diversas outras famílias que se originaram do ramo principal de meus pais, mas as guardamos com carinho e respeito. Nessa postagem procurando de alguma forma fazer com que esses importantes registros ganhem nessa ferramente moderna que é a World Web, o voo final como mídia que são, e nos bites desse nosso tempo ganhem a eternidade.
Meu tio Anarolino Freitas, irmão de meu pai, grande fotógrafo e registrador importante de diversos momentos das andanças de minha família pelo Rio Grande do Sul, juntamente com seu filho Waldir, nos anos cinquenta.
João Gilberto Barbosa Freitas, meu irmão mais velho, infelizmente já falecido, adorador de caçadas, pescaria e esportes náuticos, em foto na adolescência
As reuniões no Clube Aliança em Tapes eram o ponto de encontro da juventude "Elvis Presley" do final dos anos cinquenta. Ternos alinhados e bons topetes com brilhantina eram a moda.
Nessa fotografia, acredito que também no Clube Aliança em Tapes, além de meu irmão Gilberto, também está presente outro irmão meu, Antonio Carlos Freitas (segundo rosto visível, da esquerda para a direta) que reside com a família a muitos anos em São José do Norte, no litoral sul do estado. Bebidas alcoólicas não eram comum entre a juventude daqueles anos. Aqui acho que início dos anos sessenta.
Gilberto, Beto como era conhecido por todos, dança com uma linda mulher de forma elegante, nas jovens noites dos anos sessenta.
E com um jovem amigo, observa o ambiente do Clube Aliança, em Tapes.
Paulo Roberto Barbosa Freitas, outro irmão, falecido prematuramente aos vinte e sete anos, aqui aparece entre colegas de trabalho em São Borja por ocasião da campanha de erradicação da varíola, da qual foi Agente Sanitário. Em 15/08/1970, exatamente 3 anos antes do trágico acidente que o vitimou.
Paulinho como o chamávamos, se diverte com uma garota, filha de amigos de meus pais no carnaval por volta de 1966.
Bons vizinhos eram como familiares, queridos e amados como tais. Nossa casa em Tapes foi o ambiente para a recepção do casamento de um afilhado de minha mãe, o Eronito. Nesse dia a casa era deles, pois minha família se encontrava morando em outra casa e Santa Vitória do Palmar. Confiança é um coisa antiga.
O trabalho nas lavouras de arroz exige muito dos homens e das máquinas. Abaixo um de meus irmãos, ou talvez outra pessoa, controla o impulsivo trator Valmet lavrando (arando) numa granja de arroz em Santa Vitória do Palmar, extremo sul do Rio Grande do Sul, na localidade rural de Curral Grande.
Meu irmão Claudio Renato Barbosa Freitas, e o time de futebol em Curral Grande, Santa Vitória do Palmar. (O quarto agachado da esquerda para a direita)
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