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Generalidades com Especificidade

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sábado, 30 de julho de 2016

Bóris, o cãozinho problema.

O Bóris é um cãozinho maravilhoso, muito dócil e esperto. Bóris tem cerca de 3 anos e é normalmente bastante ativo e faceiro, porém quis a vida que ele nascesse praticamente com SARNA DEMODÉCA, o que atrapalha vez por outra a sua pequena existência. Ao longo desses 3 anos ele teve diversos episódios da doença, que foram contornados com muito carinho e dedicação. Muitas idas ao veterinário, uma infecção nos testículos que resultou em sua castração. Dentre todas as suas recaídas nenhuma foi tão grave quanto a atual que o deixou em péssimo estado, com a pele toda machucada e parecendo uma pele de elefante, de tanto se coçar e lamber-se ele ficou com algumas partes em carne viva. Não foi por desleixo meu, foi por consequência das medicações que passaram a fazer pouco efeito, e por último a prescrição errada de medicamentos por um veterinário inadequado. Além disso tudo e por estar com a imunidade abalada, essa semana ele contraiu uma doença respiratória, e que não foi detectada pelo tal veterinário. Não bastasse isso, uma otite recorrente o vem deixando bastante aplastrado e sua orelha está muito feia suja e com descamação. Hoje um novo veterinário, que já tinha acertado com ele em outra ocasião foi contratado e prescreveu um novo tratamento, com os mesmos remédios mas com ligeiras modificações. A infecção respiratória felizmente  cedeu, em vista de eu der dado a ele um anti-microbiano que impediu que ela se instalasse por completo. Tenho fé que venceremos mais essa batalha. 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Fernando Ribeiro - O Coro dos Perdidos - 1978

O segundo álbum de canções de Fernando Ribeiro foi gravado no estúdio da gravadora ISAEC em Porto Alegre nos meses de abril e maio de 1978 e lançado pelo selo Abertura. A gravação em 16 canais foi capitaneada pelos técnicos de som Francisco Anele Filho, que também fora chefe de operações da rádio Continental e Mitchel fazendo a assistência. O pianista e músico conceituado Geraldo Flach fez a produção e ajudou nas mixagens. Para compensar certas deficiências técnicas e limitações do estúdio Fernando Ribeiro cercou-se da nata musical de Porto Alegre, guitarras a cargo do grande Claudio VeraCruz e de Zé Luiz, Geraldo Flach tocou teclados, piano e piano Rhodes, Paulino, Nestor e Julio gravaram baterias, o espetácular músico Tenisson no baixo, e para os corais um naipe de vozes maravilhosas formado pelas cantoras Loma, Brotinho e mais os cantores Nana, Joceley e Medina. Nas orquestrações foi usado um naipe de sopros da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) com músicos de calibre incontestável, dirigidos por Joceley. As poesias de Arnaldo Sisson nunca estiveram tão contestadoras, afiadas e reveladoras de um momento peculiar da história Brasileira e as melodias fantásticas e intimistas de Fernando Ribeiro como sempre se completaram dando um acabamento fino à coleção de canções. Qualquer faixa desse álbum poderia estar inclusa nas melhores compilações da MPB de qualquer tempo, sem parecer menor ou desfocado, mas infelizmente o álbum aconteceu apenas no restrito público universitário e do círculo de admiradores de Fernando Ribeiro. Por outro lado a rádio Continental, principal divulgadora na música popular de Porto Alegre começava um novo período, uma transição administrativa e de programação que buscava outra abordagem comercial, mais alinhada com o que acontecia no centro do País. O álbum vendeu pouco, os shows rarearam e Fernando Ribeiro um pouco decepcionado foi para São Paulo trabalhar no Estúdio Vice e Versa, abandonando quase por completo a vida artística. Esse trabalho como o outro de Ribeiro entraram para a história de nossa música, estão atuais e não perderam o brilho, basta conferir por aí a paixão e o lirismo da poesia de Arnaldo Sisson na canção “Pedaços I e II”
“Já criei com meus versos ventanias, e vivi com os cães em meu encalço. Já fui visto a me esgueirar sinistro, e varei a barreira dos cercados. Mas enquanto o sol sobre essa terra, brilhando sobre a relva, refletir-se nos meus olhos, ainda hei de ter você comigo.”


Fernando Ribeiro - Em Mar Aberto - 1976


Em um momento em que a estagnação cultural no estado era rompida por uma série de acontecimentos musicais que visavam dar uma nova identidade musical ao Rio grande do Sul, nascia em Porto Alegre uma cena que em um primeiro momento parecia que transporia as barreiras geográficas e se manifestaria por outros rincões do país, que não a esquina Rio/São Paulo. Fernando Ribeiro deu voz as poesias de Arnaldo Sisson, e no seu tempo foi um revolucionário que sob a égide dos tempos difíceis do regime de exceção, bancou a aposta e tornou-se uma referência para outros músicos, lotou casas de espetáculos em shows coletivos, tocou nos bares da noite e foi aplaudido em casas de espetáculo por toda a cidade. Com o apoio da rádio Continental que levou seu canto a diversos locais do estado, tornou-se conhecido e aclamado nos palcos. Rompeu com os laços profissionais no solo gaúcho e foi para São Paulo a convite de uma grande gravadora, (EMI) que deu todas as condições técnicas para esse grande álbum. Ribeiro teve tratamento de estrela e poderia ter chegado no topo comercialmente, mas movido pelo amor ao Rio Grande do Sul e a Porto Alegre voltou e gravou pela então emergente gravadora local a ISAEC o seu segundo álbum, "O Coro dos Perdidos" 1978. O resultado é que esse segundo trabalho, não teve a mesma qualidade de produção do anterior, e a mercê da falta de divulgação e das deficiências da gravadora caiu no esquecimento, não funcionou como produto. Depois Fernando Ribeiro foi trabalhar em São Paulo no estúdio Vice e Versa como produtor, praticamente abandonando a carreira artística. Em 1988 ainda fez um show em Porto Alegre, mas para nosso desapontamento não deu continuidade. Em 2011 o selo "Discobertas" relançou esse álbum no formato de CD, uma justa homenagem ao grande artista que faleceu em 2006.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mick Taylor

Na minha opinião de admirador, os melhores álbuns dos Rolling Stones são os da fase em que Mick Taylor integrou o grupo, mesmo que existam trabalhos geniais nas outras formações. Mick Taylor é filho de operários e cresceu em Hatfield uma cidade industrial do reino unido, prodígio da guitarra foi contratado com apenas 16 anos para substituir Peter Green no renomado grupo de blues de John Mayall, os Bluesbrakers por volta 1964. Taylor passou os quatro anos seguinte em excursão com os Bluesbrakers, até que por conta própria deixou o grupo. Em 1969 a convite de Mick Jagger foi para os Rolling Stones com a missão de substituir o recém falecido Brian Jones. Taylor já havia participado de duas canções no álbum "Beggars Banquet" de 1969, depois vieram mais quatro com a participação integral do músico: "Sticky fingers" 1971, "Exile on main st." 1972, "Goats head soup" 1973 e "It's only rock n' roll de 1974. Desde 2013 Mick Taylor vem participando em alguns shows dos Rolling Stones, o que tem gerado comentários de que estaria retornando definitivamente ao grupo. Em 2001 realizou na Hungria um show  transformado em lançamento, contando com John Coghlan no baixo, do Status Quo e o baterista do Jimi Hendrix Experience, Noel Redding., um belo registro, com execuções precisas e melódicas como todos os trabalhos de Taylor.

https://youtu.be/MzdvVzYlTgQ