Nunca me furtei à algumas braçadas no lago Guaiba, foi assim desde criança. Nunca me importei muito com os dados sobre a poluição e, nunca adoeci por causa deles. Para mim a água sempre foi irresistivelmente convidativa, dos anos setenta até agora.
Na última quarta-feira calorenta e abafada dei uma bela pedalada até um lugar que costumava ser muito bonito, onde uma larga porção de areia cercavam o velho trapiche da Vila Elza, em Guaiba. O lugar não é mais o mesmo, as invasões imobiliárias tomaram conta indevidamente do local, restando um trilha em meio ao matagal. Junto as centenárias ruínas do trapiche cresceu uma enorme arvore que fornece uma sombra espetacular. Ali me estabeleci com a bicicleta e, me dei ao luxo de junto a natureza, me refestelar em um revigorante banho vestido de como vim ao mundo.
Dia para marcar o verão de 2024.