Pesquisar este blog

Generalidades com Especificidade

Generalidades com Especificidade

sábado, 25 de novembro de 2017

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A Francesinha da Cohab


Eu a encontrei pela primeira vez a noite, perambulando pelo centro da cidade. Me contou que estava sozinha por ali e que havia deixado o marido cuidando da filhota de poucos meses. O marido não se importava que vez por outra, (ela era mais jovem) ela saísse sozinha e arrumasse companhia. Nos entrosamos rapidamente, e logo ela já falava de suas preferências sexuais. Ela pediu-me que a acompanhasse até perto de sua casa, pois o caminho era longo e escuro, a Cohab ficava quase na área rural da cidade. Caminhamos pela noite conversando e dando risada, ela me disse que estava tomando pílula anticoncepcional, e que não sabia por que, pois havia meses que o marido não a procurava para transar, desde que ganhara a filha. Eu lhe disse que era para aquele momento talvez, e a beijei no rosto. A meio caminho ela me puxou pelo braço e adentramos no matagal, em uma clareira gramada fizemos amor diversas vezes sob o luar maravilhoso do início de novembro. Ela demonstrava perícia e desenvoltura no ato, chupava como louca e engolia meu sêmen com prazer, curtia anal e se deliciava com minhas investidas orais, mas curiosamente não gozou nenhuma vez, apesar de meus esforços, mesmo que por vezes quase desfalecesse de tanto prazer. Mas tarde me confessou que nunca gozara, que não conhecia o tal ápice do orgasmo tão alardeado por tantas amigas, mas que sentia muito prazer durante o ato de amor. Apesar dos riscos daquele início de anos oitenta, transamos sem qualquer proteção, ela cheirava bem e era limpa, sua vagina perfumada e bem cuidada e eu correspondi a todos os quesitos de higiene também. Ficamos muito amigos, depois a vi algumas vezes e então passaram se longos anos sem que eu a visse ou tivesse notícias, mais tarde através de sua filha e um sobrinho meu ficamos "parentes", sou tio avô de sua neta, nunca tocamos nesses assunto, mas quando nos olhamos existe muita cumplicidade naquela troca de olhares. Nesse mes de novembro, fazem 33 anos mais ou menos de nosso primeiro encontro, nunca esquecerei aquela noite, e como ela sempre dizia:
_É o karma!
Ela era e é uma graça.