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Generalidades com Especificidade

Generalidades com Especificidade

sexta-feira, 30 de maio de 2014

terça-feira, 27 de maio de 2014

Naquele tempo é que era bom.....


Sempre que estamos insatisfeitos com alguma situação do cotidiano presente, nos referimos ao passado como um lugar melhor, onde tudo era mais honesto e funcional. Parece-nos um lugar livre de toda a insensatez, de toda desonestidade, falta de amor e de exacerbação da violência. Mas basta uma olhada com mais profundidade no passado, seja num bom livro, um jornal antigo, e veremos que na verdade pouca coisa mudou. O que acontece na maioria das vezes é de que as coisas apenas n tomaram um dimensão maior. A sociedade em geral cresceu, mas os interesses pouco mudaram. Na cena política que é a que mais tem nos afligido ultimamente, e essa aflição e esse interesse nos é imposto na verdade por um sistema político que para sobreviver necessita estar amparado na escolha popular. Nada ou muito pouco mudou no jeito de fazer e de acontecer a política em nosso país, pois os ardis são os mesmos, a corrupção sempre existiu e as oligarquias sempre deram o tom da música e ditaram os passos da dança. Quando vemos nomes com nomes de grandes políticos, no parece que eram homens incorruptíveis, exemplos de virtudes e arautos da verdade. Mas não é bem assim a história política do país mostra que a sujeira sempre esteve presente e a lama sempre envolveu os pés de nossos representantes de forma muito intensa. Aqui no Rio Grande do Sul, não foi diferente, os símbolos políticos do passado nunca foram exemplos fiéis do que sempre almejamos teoricamente na condução da política. Mesmo porque no passado as massas eram simples gado de cabresto, que viviam a mercê dos grande latifundiários e industriais. Julio de Castilho, nome de diversas ruas pelo Rio Grande do Sul afora, foi um ditador, que redigiu de próprio punho uma constituição, aniquilou a oposição em nome de uma forma de governo inspirada pelos ideais positivista de Augusto Comte, nada mais era que uma forma disfarçada de tentativa de eternizar no poder um sistema que visava  o controle absoluto das cidades e de toda a informação que pudesse ser usada de forma política. Seu governo foi sustentado por uma Brigada Militar, que era mais numerosa e armada do que as pr´prias unidades do exército no Rio Grande do Sul. Seu partido republicano desbancou as tradicionais oligarquias para fundamentar um outro sistema de ditadura, baseada no iluminismo, que mesmo na Europa já perdia forças, mas servia perfeitamente no momento atrasado que essa parte do País vivenciava. Através de decretos Julio de Castilhos podia intervir nas eleições  municipais e criou uma rede de mandos que tinha em cada localidade chefes e sub-chefes de polícia que lhe garantiam um controle absoluto do processo político. Qualquer desvio era prontamente evitado, alguns dos quais foram responsáveis por crimes terríveis para sustentar o poder de Castilhos, como Firmino de Paula responsável pelo que ficou conhecido como "O Massacre de Boi Preto" cometido pela 5º Divisão do Norte, força organizada pelo governo do estado. o Coronel Francisco Pereira de Souza, que mantinha o temível Regimento de Caty, e que impôs terror e violência aos adversários da fronteira com o Uruguai. Julio de Castilho, foi inflexível e cruel, existem registros de telegramas enviados a seus sub-chefes em que que ele ordena: "Castigar nos bens e nas pessoas" e que   "A o inimigo não se dá trégua nem quartel". 
Como se pode ver, um rápido passeio pelo passado, baseado na verdade histórica pode fazer com que passemos a amar o presente político e rezemos para a barbárie e violência do "bons tempos" não retornem.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tatuagem

Um dos grandes discos do super guitarrista Irlandês Rory Gallagher, infelizmente desaparecido, mas que deixou um legado fenomenal do Blues e do Rock'n Roll.