![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIspcMxpyALAMXHRqJzD7EdAEs8mbuZDAc28w9rcWEo2DA6uwUYZuK5Afo6QeiKLIliHkCVQHfrI72UdAupiU7Bwb4ReBdfFUPv-JRd6K1JNlPLlFeiiUVXm2K8d-SJX6ELA2G9N7gz78T/s320/5021742.jpg)
O dia no trabalho havia sido normal, com os afazeres normais e as ordens repetitivas de sempre. Não tive problemas com os subordinados nem com os superiores. Mas o frio e o dia sombrio convidavam para um algo mais de final de expediente. Sexta-feira saio as 16:00 hs. vou direto ao centro da cidade, pois lembrei da cafeteria Haiti e de sua famosa canja quentinha e saborosa. Estando lá pedi o mais conhecido prato da casa: Uma super canja que vem servida em uma grande terrina de alumínio, com enormes pedaços de peito de frango e aquele super temperinho verde picado por cima. Fiz acompanhar de um fresco pão frances e de uma deliciosa e providencial taça de vinho tinto seco, pois o clima assim o pedia. Ela chegou saborosa e fumegante entregue por uma gentil garçonete já minha conhecida, o vinho chegou em seguida. Amigo eu lhe digo: Em cinco minutos de homeopáticas sorvidas e eu já tinha vontade de tirar o casaco, e em dez minutos a vontade era de ficar sem camisa, o que seria considerado um tanto estranho e proibitivo dado o nível do lugar, que estava lotado de pessoas de todas as faixas etárias e níveis sociais, mas que comiam com educação européia (se é que existe essa educação). Acabei o prato satisfeito, dei a ultima goladada do vinho, levantei a gola do casaco, paguei e tomei a rua. O frio intenso parecia nem me atingir, e fiz a viagem de volta para casa de ônibus, escutando Heavy Horses do Jethro Tull no player, de barriguinha forrada e com uma sensação incrível de relaxamento e conforto. Se Deus quizer volto muitas vezes ainda nesse inverno ao Cafeteria Haiti.